Terrorismo eleitoral contra Marina não surtiu efeito esperado pelo PT

Em por Allan Darlyson
Atualizado em 19 de setembro às 15:54

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Após uma semana de ataques pesados contra a candidata Marina Silva (PSB), a presidente Dilma Rousseff (PT) não conseguiu o efeito esperado, que seria assumir a liderança nas simulações de de segundo turno contra a pessebista nas pesquisas de opinião.

A estratégia do “terrorismo eleitoral”, a mesma usada pelo candidato José Serra (PSDB) contra Lula (PT) em 2002, parece começar a ter um efeito oposto. A campanha petista começou a plantar o medo como arma para prejudicar a adversária. Mas, os boatos caíram no ridículo.

O primeiro foi o de que Marina iria desprezar o Pré-Sal. Não colocou. A candidata respondeu que usaria os recursos para a Educação e não para a corrupção, como o PT vem fazendo. O segundo foi de que Marina ameaçaria os direitos trabalhistas. A própria candidata desmentiu mais uma vez. O terceiro foi de que Silva acabaria com o “Bolsa Família”. Também não prosperou.

A réplica do PT tem sido dizer que Marina “mudou de opinião”, quando a candidata do PSB vai para a mídia desmentir os boatos. É até ingenuidade algum eleitor achar que um candidato tomaria as posições que o PT tenta pregar em Marina Silva. O jogo de mentiras para confundir o eleitorado é uma arma antiga na política. Mas parece estar sendo pouco produtivo.

No segundo turno, caso Marina Silva seja mesmo a adversária de Dilma, ela terá o mesmo tempo de televisão para mostrar suas ideias e fugir da boataria petista. A candidata do PSB, na verdade, não tem apresentado contradições. Desmentir boatos não é se contradizer.

Quanto mais tempo passa, aumenta o risco de o PT deixar o Planalto. Isso tem deixado a cúpula petista em polvorosa. Vamos ver até onde vai o vale tudo do jogo eleitoral e se a população brasileira vai cair na onda de boatos espalhados pelos militantes do partido da presidente.


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