O relator da comissão especial de reforma política (PECs 344/13, 352/13 e outras) na Câmara dos Deputados, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apontou há pouco o que, para ele, são problemas do atual sistema eleitoral brasileiro.
Para Castro, o modelo brasileiro peca pela falta de coesão dos partidos políticos, pela grande influência do poder econômico, pela deformação do voto do eleitor e pela presença exagerada do marketing político nas campanhas.
“Precisamos que os partidos tenham unidade ideológica para que os eleitores tenham segurança na hora de votar”, disse Castro, ao criticar a falta de unidade e coesão ideológica dos partidos políticos no Brasil. “Nossos partidos não têm coesão interna. Não são programáticos e ideológicos. Nos outros lugares do mundo não é assim. Eles têm coesão, têm unidade, têm programas e propostas concretas”, disse Castro.
Ele também criticou o uso exagerado do marketing político nas campanhas, lembrando que a candidata vitoriosa na última eleição presidencial, a hoje presidente Dilma Rousseff, gastou R$ 79 milhões com ações de marketing.
O relator da reforma política na Câmara dos Deputados também criticou o fato de o eleitor muitas vezes escolher o candidato “Pedro” e eleger o candidato “João”, por conta do modelo de eleição proporcional vigente.
Castro observou ainda que umas das causas corrupção no Brasil é o modelo de financiamento, mas, para ele, esse não é o único problema.