Quanto vale um bom atendimento?

Em por Ana Carla Queiroz
Atualizado em 10 de outubro às 11:58

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Aconteceu no último sábado, em uma badalada hamburgueria, no bairro Petrópolis.

Para acompanhar o sanduíche, pedi um suco de abacaxi com hortelã. Minutos depois o garçom serviu em nossa mesa refrigerante, cerveja e milk shake. Era imaginável que, na sequência, viria o meu suco. Eis que o jovem atendente se aproxima e pergunta se eu poderia escolher outro sabor para que não tivessem que abrir um abacaxi no fim do expediente só para fazer um suco para mim. Tenho certeza que não consegui disfarçar minha cara de perplexidade diante daquela situação. Dissesse que tinha acabado o abacaxi e ficaria menos feio e mais compreensível! Para fechar com chave de ouro, ao trazer o suco de laranja com gengibre, o moço ofereceu gelo. Aceitei e ouvi: “A senhora pode tomar um pouco para eu colocar o gelo e não derramar?” Tentem imaginar uma golada de gengibre quente!

Não sei vocês, mas esse tipo de situação me faz nunca mais voltar a um lugar. Aos empresários que tanto valorizam (e devem!) a beleza e os conceitos estéticos, um aviso: investir em bom atendimento também é fundamental.

Respondendo ao questionamento inicial, nesse caso, o bom atendimento poderia ter custado (no máximo) um abacaxi. Acabou valendo a má impressão que reflete em propaganda negativa em um mercado onde sabemos que o boca a boca pode ser a alma do negócio.


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