Caros internautas, estou começando esta coluna Cidade Verde, falando num tom coloquial do assunto do qual sou apaixonado há anos: a Sustentabilidade, a qual inclui construções de prédios e casas, a cidade verde, os resíduos, a mobilidade urbana, e ainda mais. Face isso ficaria muito grato de receber seus comentários, perguntas ou ainda sugestões de pauta.

Que tal passar uns dias nestes belos bangalôs de fim-de-semana abrigados pelos coqueiros da plantação ? Esta maravilhosa casa é claro um verdadeiro terno sob encomenda, desenhado conforme o clima local. Está localizada em Maharashtra, ao Sul de Mumbai na Índia. Acontece que o desenhista desta jóia o arquiteto Bijoy Jain fez um desenho simples mas eficiente, aconchegante e belo, ainda à noite. Com generoso pé direito e vestido com estas venezianas que o protegem do sol permitindo a ventilação cruzada. Muitas vezes na vida as coisas mais importantes são as mais simples…Estas fantásticas venezianas fornecem arrefecimento natural passivo, significa sem equipamentos de ar-condicionado, a esta casa no meio do coqueiral. Ainda a água deste tanque oferece também conforto térmico pois resfria o ar que atravessa os bangalôs. O que acham de tomar um banho neste espelho de água ? Este sistema funciona a contento pois não vemos nenhum equipamento de ar-condicionado…rss

Esta Palmyra House -casa das palmeiras- na real está formada por dois pavilhões de 300 metros quadrados com generosos volumes de dois andares. Eles são um refúgio e também um lugar propício ao recolhimento espiritual; a Índia tem uma rica cultura milenária e é o berço da ioga. Estes pavilhões retangulares são uma estrutura básica e leve, quase construções temporárias, aparecendo suavemente pousados numa base de pedra. Neles o ar e a luz natural são a alma da casa, possibilitado por estas venezianas e portas camarão feitas a partir de toras de coqueiros, dali o nome desta casa completamente aberta aos coqueiros. A água é fornecida por três poços e armazenada num reservatório elevado, logo desce por gravidade para ser usada. Conforme o arquiteto Bijoy Jain: “Céu, mar e a paisagem se superpõem enquanto você percorre os espaços da casa. Uma rede de aquedutos de pedra habitados por musgos, líquenes, samambaias, regam a plantação, levando a água dos poços artesianos como tem sido a prática por gerações”. Eis um experto arquiteto que tirou partido do clima da região e de sua espetacular paisagem, que ainda empregou materiais locais como a madeira e a pedra, e a água, a fonte da vida !
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