Em Natal, voltamos ao Brasil

Em por François Silvestre
Atualizado em 1 de julho às 06:44

Tweetar

Acabou a euforia de segurança em Natal. Com os estrangeiros também sumiram os policiais e todo o aparato de ficção temporária. Outra copa, neste Século, improvável. Resta-nos torcer para tenhamos algum governo, neste Século. Será? Voltou a vigorar a moda de segurança do “salve-se quem puder”. Dos holofotes vendendo “segurança” de miçanga, sem inquéritos e muita propaganda. Polícia mal paga e população na merda. Isto é, voltamos a ser brasileiros, em Natal.


Procura-se um líder

Em por François Silvestre
Atualizado em 30 de junho às 10:28

Tweetar

Vi num desses jornais da TV, que nem distingo mais uma da outra, uma informação preocupante. Seguinte: O capitão da Seleção brasileira, acho que Thiago Silva, pediu para ser excluído da lista de batedores de pênaltis. E se fosse obrigado a bater, na repetição de séries, pediu para ficar por último, depois do goleiro. O capitão do time? Que líder é esse? Se essa informação for verdadeira, tem muita coisa errada no comando da Seleção.


Contravenções, ou…

Em por François Silvestre
Atualizado em 30 de junho às 08:32

Tweetar

Todos os partidos já fizeram as suas contravenções. Desculpa, suas convenções!


Cuidado!

Em por François Silvestre
Atualizado em 30 de junho às 08:24

Tweetar

Deu no Portal JH.

Um torcedor carioca de 69 anos morreu após sofrer um infarto no Mineirão durante a partida entre Brasil e Chile, na tarde de ontem (28), pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Identificado como J.O, ele foi socorrido inicialmente dentro do estádio e encaminhado por uma ambulância particular da Fifa para o Lifecenter, hospital na região centro-sul da capital mineira.

 

 


Só falta o Brasil

Em por François Silvestre
Atualizado em 29 de junho às 19:57

Tweetar

Só falta o Brasil entrar no nível técnico do espetáculo da Copa. Os visitantes tem oferecido uma bela Copa. Falta o Brasil equiparar-se como hospedeiro à qualidade do futebol dos hóspedes. Se fizer isso, será a Copa das Copas! E pra completar uma sugestão: levar os jogadores do Brasil a um curso de bater pênaltis com a Costa Rica.


Também quero ver o outro jogo

Em por François Silvestre
Atualizado em 29 de junho às 09:53

Tweetar

Neste momento, exatamente agora, tô vendo a Globo ao vivo, onde uma repórter e seu colega estão falando de um jogo do Brasil contra o Chile. E dizem que esse jogo “maravilhoso” foi ontem. E eu perdi. Fui ver outro jogo, aquele em que o Brasil jogou uma porcaria e só não perdeu porque a bola do Chile, na prorrogação, estourou no travessão. Eu queria ver e saber por que eles não transmitiram esse outro jogo. Onde segundo eles o Brasil “arrasou”. Arrasou mesmo, com a nossa paciência e o sofrimento da torcida.


O país que nós temos

Em por François Silvestre
Atualizado em 29 de junho às 07:27

Tweetar

Prosa do Domingo, na Coluna Plural, do Novo Jornal.

A estupidez do legalismo.

Ou o legalismo da estupidez. Lênin afirmou que “o esquerdismo é a doença infantil do comunismo”. Ouso dizer que o legalismo é o sarampo da legalidade.

O mal das virtudes é a sua deformação. O moralismo deforma a moral, o puritanismo deforma a ética e o legalismo desmoraliza a lei.

A Constituição de 88, ciosa dos seus defeitos, previu uma reforma geral para cinco anos após a promulgação. Por covardia ou conveniência escusa não a fizeram. Hoje, o país clama por uma Carta Constitucional que não se confronte com a realidade. A mesma covardia ou preguiça institucional impede a coragem cívica de convocar uma Constituinte originária e exclusiva para a elaboração de uma nova Constituição.

Se é verdade que ninguém está acima da Lei, também é verdade que a Lei não está acima da realidade.

Veja que a Constituição, no seu artigo 196, impõe: “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. Pergunto: Isso é verdade? Não. Desde 88 que a realidade desmente a Constituição. E vai continuar desmentindo. Porque a Constituição é a Carta das corporações e quem banca a vida social do Brasil são as corporações. De todas as naturezas. As castas e seus interesses.

Não fica só nisso. Nem a Suíça, represa dos ladrões do mundo, tem o padrão de vida que a nossa Constituição mentirosamente oferta ao Brasil. É o patronato do legalismo.

E como toda deformação só vê suspeitas nos outros, os legalistas não fogem à regra. Vigilantes, de holofotes, a sentir o cheiro de irregularidade em tudo e em todos, são espertamente condescendentes com os próprios desvios.

Exemplos? Um prédio comprado com função inútil, sem prévia avaliação de custo e uso, largado ao abandono no centro da cidade. Fosse outro órgão o comprador, na mesma semana dois inquéritos teriam sido instaurados. Um cível e outro criminal. Além da pergunta que eles sempre fazem: “Quem ganhou o quê com esse negócio suspeito”?

Outro legalista é flagrado numa ação de tortura contra um investigado, “eu espremo até conseguir alguma informação”. Tudo para levar à sebosa delação premiada. Tortura não é só o pau-de-arara. A ameaça é crime previsto em Lei, e no inquérito é tortura. Até o Papa Francisco declarou que tortura não é pecado, é crime.

Voltemos à Constituição. A carta foi elaborada num momento de “euforia cívica”, onde todos negociaram com todos. Sob o comando de Ulysses Guimarães, Sarney, Lula, Maluf. Ruralistas e reformistas rurais, esquerda e direita urbanas. Todo mundo se compôs. Sob o amparo das corporações. O PT ameaçou não assinar. Tudo pantim.

E num país de instrução precária, a ordem jurídica a depender de legislação irreal. Sob a fiscalização de legalistas e não da legalidade.

É o pais que temos. Geograficamente exuberante, economicamente desigual, socialmente injusto e juridicamente hipócrita. Té mais.

 

 

 


Perdeu a graça

Em por François Silvestre
Atualizado em 28 de junho às 07:44

Tweetar

Falar mal do governo Rosalba perdeu a graça. De tal natureza negativamente unânime, que fazer oposição no Rio Grande do Norte é tão cômodo quanto apoiar o poder. E como o governo não tem mais poder, todo mundo tira uma casquinha. Até quando um dos candidatos declara solidariedade à governadora abandonada pelo próprio partido e por seu líder, vira piada e gozação. Ninguém acreditou na sinceridade do afago. Essa é minha última postagem sobre o governo atual. Tomara que Rosalba seja feliz nas empreitadas de sua vida após o fim melancólico de sua gestão. Digo isso por que a conheço e sei que ela é uma boa figura humana. Não a comparo ao seu governo.


Zweig de volta

Em por François Silvestre
Atualizado em 27 de junho às 22:59

Tweetar

Por Luis Antônio Giron, na Revista Época.

O escritor austríaco Stefan Zweig (1881-1942) é um velho conhecido do público brasileiro. Tão velho que restam poucos leitores do tempo em que ele era o autor mais traduzido e popular do mundo, nas décadas de 1920 a 1940, conhecido por suas histórias de psicologia penetrante e enredos repletos de mistério e romantismo. Alguns de seus 36 volumes – como a biografiaMaria Antonieta (1932) e o ensaio Brasil, um país do futuro (1941), além de 61 de seus 841 ensaios – foram lançados quase ao mesmo tempo em Viena e no Rio de Janeiro, fato raro naqueles tempos. Zweig foi uma celebridade literária mundial no início do século XX. Era perseguido nas ruas por jornalistas e admiradores.

A glória de Zweig começou a minguar em 23 de fevereiro de 1942, quase no instante em que tomou uma dose letal de calmantes, estendido na cama ao lado da mulher, Lotte, no bangalô da rua Gonçalves Dias, 34, na cidade fluminense de Petrópolis. Cansado de fugir do  avanço nazista – fora de Viena para Paris, de Paris para Londres, de Londres a Nova York e dali ao Brasil, em 1942 – e desanimado diante da ideia de recomeçar a vida aos 60 anos, escreveu um bilhete de suicídio. Nele, afirmou que, apesar de amar o Brasil, preparava-se para morrer “agora que o mundo de minha língua está perdido e o meu lar espiritual, a Europa, autodestruído”. E encerrou: “Assim, em boa hora e conduta ereta, achei melhor concluir uma vida na qual o labor intelectual foi a mais pura alegria, e a liberdade pessoal o mais precioso bem sobre a Terra. Saúdo todos os meus amigos. Que lhes seja dado ver a aurora desta longa noite. Eu, demasiadamente impaciente, vou-me antes”.

Do Blog: Li quase todos os seus livros. Apesar da fama merecida de suas biografias, o seu livro mais marcante, para fim, foi o de suas memórias, “O Mundo que eu vi”.


Enxaqueca e trabalho

Em por François Silvestre
Atualizado em 27 de junho às 22:27

Tweetar

Deu no Portal JH.

O stress provocado pelo trabalho é um importante fator de risco para a enxaqueca, indica um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP). De acordo com a pesquisa, profissões extremamente exigentes e ambientes de trabalhos ruins estão associados a uma maior frequência desse tipo de dor.

O stress é conhecido por causar a enxaqueca, mas as pesquisas realizadas até agora não haviam chegado a conclusões consistentes sobre a relação entre o stress no trabalho especificamente e as dores de cabeça. Os principais estudos sobre o impacto de profissões estressantes na saúde apontavam que elas estão associadas, por exemplo, a um maior risco de doenças cardiovasculares e de dores musculares.

A nova pesquisa foi realizada por especialistas da USP e também da Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal de Minas Gerais. Os resultados serão publicados na edição impressa do mês de julho do periódicoEuropean Journal of Pain.