José Dias tem patrimônio superior ao de todos os deputados somados

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 8 de julho às 16:03

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Milionário
Milionário

O deputado estadual José Dias pode reclamar de tudo, como faz com altivez na Assembleia Legislativa.

Só não pode arrastar correntes pela sua situação financeira.

Ele é dono de um patrimônio de R$ 34,5 milhões, mais do que a soma dos recursos – declarados – de todos os seus pares na Casa, conforme os dados abaixo:

Antônio Jácome: R$ 2.492.398,24 candidato a deputado federal

Ezequiel Ferreira: 1.176.609,73

Fernando Mineiro: R$ 278,132,46

Gesane Marinho: não é candidata

Getúlio Rego: R$ 2.253.391,70

6.200.532,13

Gilson Moura: R$ 868.584,06

Márcia Maia: R$ 837.289,46

Nélter Queiroz: R$ 1.435.309,40

Walter Alves: R$ 1.149.736,31 candidato a deputado federal

Larissa Rosado: R$ 796.517,21

Fábio Dantas: R$ 573.515,55 candidato a vice-governador

Tomba Farias: R$ 2.158.440,21

13.182.634,84

Hermano Morais: R$ 754.274,35

Agnelo Alves: R$ 1.734.067,76

Dibson Nasser: R$ 40.000,00

Kelps Lima: 498.633,45

16.209.610,43

Ricardo Motta: R$ 1.821,841,18

Gustavo Carvalho: R$ 755.948,96

Leonardo Nogueira: R$ 1.644.060,90

Gustavo Fernandes: R$ 530.653,50

Raimundo Fernandes: R$ 349.825,30

Vivaldo Costa: 853.880,00

George Soares: R$ 482.588,96

TOTAL: R$ 22.648.409,23

José Dias: R$ 34.589.429,51


A chancela do deboche

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 8 de julho às 14:04

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Estandarte da nova política, o deboche é o protagonista deste início de semana. E não estou me referindo às coligações orgiásticas de onde ninguém sai engrandecido.

Ex-vereador e ex-vice-prefeito de Assu, Zeca Abreu foi catapultado para o cadafalso do Ministério Público Federa, que fez pública a denúncia de que o moço surrupiou dinheiro público pendurado numa estatal do governo.

Seria mais um caso da banalizada contravenção de costumes de nossa República não fosse pela sordidez da admissão do crime.

Zeca faturava às custas do contribuinte com a anuência de seus superiores. Dos lábios radioativos de seus chefes, saíram a confissão de que era sabido que o político assinava o ponto na Conab sem dar a contraprestação em serviço.

É um caso de sincericídio espelhado nos exemplos que se multiplicam no Brasil. Os envolvidos admitem a prática delitousa porque a história tem ensinado que a impunidade é o brasão da República.

Mas isso não é só. Isso não é tudo.

Um olhar mais atento será revelador das contradições do caso.

É interessante que o Ministério Público se debruce com tanto afinco sobre casos como esse quando padece do mesmo erro dentro de casa.

Façam uma chamada na sexta-feira para uma promotoria ou comarca do interior. Vocês irão descobrir que o promotor ou juiz da vez não está lá. E ainda querem auxílio-moradia.

Como interpretar a conduta de quem acusa e julga pessoas com Zeca Abreu?

Incontroversa mesmo é a lei da selva. Vale quem pode mais.


Na contramão do calote

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 7 de julho às 15:09

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Enquanto a 4Press Digital acusa o Governo do RN de ser caloteiro, este paga em dia as parcelas referentes ao empréstimo que precisou contrair para erguer a Arena das Dunas.

De janeiro até a presente data, a o Consórcio Arena das Dunas lidera a lista dos credores do Estado, tendo recebido até o momento mais de R$ 52 milhões. Parcelas de mais de R$ 10 milhões pagas em dia.


Meu auxílio, minha vida

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 7 de julho às 14:31

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O auxílio-moradia de que usufrui o Ministério Público Estadual poderá ter pagamento retroativo referente a 30 meses. Seria uma fortuna de quase R$ 20 milhões para, no máximo, 220 promotores.


E outro lado?

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 7 de julho às 12:18

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Não estão sendo bem digeridas as recentes matérias que a Intertv vem fazendo sobre a gestão de Francisco Silveira Júnior, prefeito de Mossoró.

A equipe do chefe do Executivo não vê problema algum em reportar sobre a administração.

E onde pega?

Não tem havido o outro lado.


O entusiasta

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 3 de julho às 11:07

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Coordenador da campanha de Aécio Neves, o senador José Agripino resumiu o seu papel: promover o entusiasmo pelo tucano.

Aécio está eleito.


De como o MP e a imprensa fazem uma dobradinha cínica

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 1 de julho às 10:17

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Imprensa e Ministério Público mal acostumaram-se a se pretenderem um tribunal de julgamento onde honras são reduzidas a ruínas em uma velocidade inversamente proporcional ao tempo em que são construídas.

É hábito.

É banal.

É nocivo.

Joseph Pulitzer foi um dos jornalistas mais importantes da história. O alemão com carreira nos EUA inovou ao inventar a manchete no fim do século 19, estabelecendo o organograma do noticiário de acordo com a relevância do assunto – até então as notícias eram publicadas pelo critério de ordem cronológica.

Através do tempo aprendemos a distorcer o legado de Pulitzer, que cunhou uma frase célebre: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. A parceria MP-Imprensa é produto desse cinismo.

Jornalistas e promotores têm um mórbido prazer em se posicionarem como sicários, assassinos contratados com a finalidade de sepultar a história e honra alheias.

No Reino Unido, a Justiça se impôs sobre essa dobradinha canalha ao condenar a prisão os criminosos que grampearam ilegalmente telefones de inúmeras pessoas para abastecer o noticiário do tablóide News of the World.

O caso deveria ter servido de exemplo para, ao menos, abrir o debate sobre o assunto no Brasil.

Não foi o caso.

Não houve interesse.

Ninguém se esforçou.

É a falta de impunidade que permite ao Ministério Público sentenciar inocentes.

No lema imortal dos traficantes e das boas docerias: de onde veio isso, tem mais.

Não bastasse essa irresponsabilidade do MP, a imprensa avaliza sem questionar. E revolta e indigna que, constatada a inocência de um acusado, ninguém se apresse em corrigir o linchamento moral que patrocinou.

P.S.: texto motivado por pecados capitais.


New York Times retrata desolação no entorno da Arena das Dunas

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 30 de junho às 11:43

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Um dos jornais mais prestigiados do mundo, o New York Times, dedicou extensa reportagem para retratar a desolação no entorno das arenas brasileiras. Abre a matéria com a Arena das Dunas e dá voz aos personagens, que perguntam: como os estádios influenciarão na melhoria das condições de vida da população?

Leia aqui a matéria na íntegra (em inglês)


Nepotismo cruzado em Mossoró?

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 30 de junho às 11:31

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O Jornal Oficial de Mossoró de 16 de junho traz um caso de possível nepotismo cruzado.

À Câmara Municipal da cidade agregou-se Munique Bessa Silveira, irmã do prefeito da Cidade, Francisco Silveira Júnior, que, se eu não me engano, vinha pregando uma rigorosa auditoria na folha do município. Pode esbarrar dentro de casa a investigação.


O homem que copiava

Em por Dinarte Assunção
Atualizado em 20 de junho às 10:39

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Deu no Painel, da Folha de S.Paulo:

Apesar de ter incentivado a abertura de um processo de impeachment contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) na Assembleia do Rio Grande do Norte, o PSD tentou amenizar o clima beligerante. Em nome do partido, o vice de Rosalba, Robson Faria, enviou uma carta de desagravo à governadora para a convenção que barrou formalmente a tentativa dela de disputar a reeleição.

Ao receber o documento assinado por Faria, José Agripino, o presidente nacional do DEM, examinou bem o papel e sentenciou:

-É tão falso como uma nota de R$ 3!