Aguenta coração!

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 29 de junho às 11:35

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Sofrimento e angústia.

A cada jogo, o desafio da incerteza.

A seleção de Scolari mostra sua verdadeira cara.

Contra o Chile foi pura agonia.

Sem um articulador de jogadas, será sempre assim.

Contra qualquer adversário.

Pode até ser campeão, como Colômbia, México ou a Holanda.

Não falo nem da Alemanha ou Argentina.

Qualquer seleção que se preze tem seu setor de criação.

A nossa é diferente. Tenta diminuir o vazio com chutes despropositados

Não Há craque que resista. Até Neymar sucumbiu contra os chilenos..

Escapamos por pouco de mais um grande vexame.

E assim será até o final, se chegarmos ao Maracanã no dia 13 de julho.

Já não praticamos o melhor futebol do mundo.

Constatação que muitos não querem aceitar.

 

 


Dentada faz mais estrago….

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 27 de junho às 08:54

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Do que um cotovelada que mutila.

Do que um carrinho agressivo que fratura.

Do que uma cusparada que fere e humilha.

Isso no campo de jogo.

Fora dele, as mortes ocasionadas por vândalos, merece pena mais suaves.

– Tire a vida, mas, não morda!

Essa seria a grande questão.

Não se defende aqui o agressor.

Deveria ter sido punido como foi.

Nunca com tanto exagero.

Afastá-lo do convívio e da profissão por quatro meses?

– Brincadeira absurda!

A Fifa agoniza em suas contradições.

E a medida que o futebol virou um grande balcão de negócios, perde conceito.

Charme e também credibilidade.

No dia que a verdade for desnudada, a casa cai de vez.

 


Futebol sem revolução.

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 25 de junho às 08:38

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Nenhuma seleção trouxe novidades.

Táticas ou técnicas.

O mesmo feijão com arroz.

A diferença continua sendo o craque.

Sozinho tem resolvido jogos.

Assim foi nessa primeira fase da Copa;

O craque resolve e o restante do time usa o coração.

Supera deficiências com atitude e coragem.

A seleção uruguaia é um exemplo vivo de determinação.

Vence jogos com o coração, marca registrada da celeste.

No Brasil, o craque Neymar tem sido contundente.

Diante do futebol pequeno dos companheiros, parte para a luta.

E tem marcado gols e vencido obstáculos.

Inglaterra, Espanha e Itália, só para citar algumas seleções, deixaram em casa o futebol e o coração.

Não deu outra – já estão de volta para casa.

Lá o espírito de seleção inexiste. O que conta é o contrato milionário com o clube.

Eles tem os campeonatos mais fortes do mundo e seleções frágeis quase sempre.

Insisto em dizer que o coração vai ganhar a Copa no Brasil.

De preferência, que seja verde-e-amarelo.

Falta só colocar em prática.


Sou do tempo…

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 24 de junho às 09:29

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Em que seleção brasileira era sinônimo de alegria.

De futebol bem jogado, quase mágico.

Do eterno Nilton Santos, sempre enciclopédia.

Ou do menino Pelé, depois elevado ao posto de rei.

Da seleção de 58, com outras celebridades.

E do gênio Mané Garrincha.

Futebol sem limites. Dava gosto ver.

Depois no bi nas terras chilenas, aliás, nosso próximo adversário.

Quase o mesmo time e a presença reveladora de Amarildo, depois possesso.

No ano do tri, uma feliz coincidência: todos os atacantes vestiam a camisa 10.

E como jogavam Jairzinho, Tostão, Gérson e Rivelino.

Pelé não contava, se transformara em divindade.

Tudo perfeitamente sincronizado.

Depois o tetra, 24 anos depois e, logo o penta.

Lembranças boas dos Ronaldos, Romário e Rivaldo.

Futebol um pouco menor, em relação as conquistas anteriores.

Mesmo assim, o torcedor acreditou e deu certo.

Hoje, nem tanto, navegamos na incerteza.

Nunca uma seleção brasileira, em tempo algum, dependeu tanto de um jogador.

E o menino Neymar até vem correspondendo..Tem resolvido a parada.

Só que o garoto se sente isolado, num time marcado pela mesmice.

O Brasil está classificado. Agora vem o Chile. Tudo bem.

Só que a incerteza está estampada na cara da grande maioria dos torcedores.

Quem garante a ressurreição do nosso selecionado?

O Chile é freguês de caderno, gritam com euforia.

E daí? – Tudo que começa um dia termina.

Portanto, todo o cuidado é pouco…

 

 


Eu já sabia…

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 20 de junho às 15:31

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Que no futebol não existe vencedor de véspera.

E que só com o nome ninguém consegue vencer.

Craque que é craque tem de provar no campo de jogo.

Assim tem sido a Copa do Mundo no Brasil.

Título conquistado serve muito para a história. E só.

Todos se respeitam, apesar da pose e “máscara” de alguns.

O futebol na sua essência vem mudança rapidamente.

O sentimento de solidariedade tem falado mais alto.

Não existem mudanças táticas. Não se apresentou nada de novo.

O espírito de competitividade dita a nova ordem.

Nunca se disputou uma Copa com tanto entusiasmo.

Os mais resistentes à nova concepção estão ficando para trás.

Jogar futebol hoje requer acima de tudo solidariedade e coração.

A cada novo jogo, uma nova realidade se abre.

O futebol, pelo menos nessa Copa, está estreitando diferenças.

A Costa Rica é um dos novos exemplos. A Colômbia e o México, também.

A Bélgica promete entrar no novo ciclo.

E a cada novo jogo, o futebol volta a ser a alegria do povo.

Eu já sabia que mais dia, menos dia, isso acabaria acontecendo.

E a mudança está apenas começando….

Jogar com o coração é mais gratificante. E mais fácil, até.

A coragem coletiva faz milagres.

 


A festa das torcidas.

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 17 de junho às 08:36

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Que sirva de exemplo no pós-Copa.

Um grande exemplo, é bom que se diga.

A confraternização entre os povos, numa festa de cores e harmonia.

Torcedores que chegam do mundo inteiro.

E que se misturam com graça e alegria.

O verdadeiro papel do torcedor.

Que vai ao estádio para torcer e ajudar o seu clube, a sua seleção.

Ninguém ver o espetáculo deprimente da agressão covarde.

Não se fala de emboscadas ou confrontos.

O objetivo maior e único é torcer.

Não existem cordões de isolamento.

Os torcedores de misturam e se abraçam.

Camisas de todos os times e seleções.

A festa é do futebol.

Que fique o exemplo. Depois da Copa continua a vida.

E o campeonato brasileiro prossegue.

A festa não pode parar.


O negativo na Copa.

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 16 de junho às 09:22

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– A falha observada em Porto Alegre, na hora da execução dos hinos da França e Honduras;

 

– O futebol violento dos hondurenhos;

 

– A exibição meia boca dos argentinos;

 

– O futebol arcaico dos uruguaios;

 

– A arbitragem nos primeiros jogos;

 

 


O lado bom da Copa.

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 16 de junho às 09:16

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– A imagem dos torcedores japoneses, mesmo depois da derrota, limpando a Arena Pernambuco;

 

– O show de bola da equipe holandesa diante dos campeões;

 

– O futebol colombiano em alto, mesmo sem o ídolo maior;

 

– Grande jogo entre Itália x Inglaterra;

 

– A surpresa chamada Costa Rica;

 

– A paz reinando nas Arenas.


Vitória sem brilho…

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 13 de junho às 08:45

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Na estréia da Copa. Dentro e fora de campo.

Faltou criatividade melhor na abertura para explorar nossos valores.

Depois, dentro de campo, vitória sob às bençãos do apito amigo.

É bem verdade que a Croácia não merecia vencer.

Nem perder do jeito que acabou acontecendo.

O Brasil foi limitado do começo ao fim.

Alguns jogadores simplesmente sumiram de campo.

Paulinho, Hulk e Fred, são apenas pequenos exemplos.

A intranquilidade do goleiro Júlio César é de assustar.

Nosso sistema de defesa fica vulnerável sempre pelos lados.

E as mudanças do Felipão não acrescentam nada.

São jogadores de um único esquema de jogo, sem alternativas aparentes.

Sei não, continuo achando que vamos depender muito do Neymar.

Muito mais do que o craque tem para dar.

Vencemos com um placar mentiroso.

O empate teria sido o resultado mais justo.

O time brasileiro vai precisar melhorar muito.

A Copa está apenas começando.


A hora da verdade…

Em por Lupercio Luiz
Atualizado em 12 de junho às 09:13

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Finalmente chegou.

Para o futebol do mundo inteiro.

Especialmente, para o Brasil, anfitrião da grande festa.

Pouca interessa falar agora em tudo que aconteceu.

Na angústia sofrida pelo povo brasileiro.

Que foi às ruas protestar, não contra a Copa, mas, pelo superfaturamento absurdo.

Agora, é a vez da boa entrar em campo.

Competição grandiosa, a maior de todas.

Foram 192 países nas eliminatórias. Sobraram apenas 32 seleções.

A festa não é só nossa. O mundo inteiro participa, de uma forma ou de outra.

O país foi invadido por gente de todas as cores e costumes diferentes.

Respeitar os que chegam, é mostrar a cara da hospitalidade do nosso povo.

A pausa nos protestos é necessária.

O universo da bola pede passagem.

O pleito de outubro será o momento ideal para o confronto de idéias.

O Brasil abre a Copa jogando contra o Croácia.

Se a história prevalecer, somos disparadamente favoritos.

Só que no futebol, nem sempre vale a história.

Mesmo assim, o torcedor acredita numa boa estréia.

Reconhece as limitações da nossa seleção.

Neymar é candidato a craque da competição. Tem adversários importantes.

A seleção depende muito do seu futebol.

Então, chegou a hora da verdade.

E o momento de começar a consolidar a conquista do hexa.

Acreditar é preciso.